Uma das carreiras mais quentes atualmente na área de desenvolvimento tem atraído profissionais pelos altos salários e possibilidades de trabalho remoto

São Paulo – O plano de Gabriel Sicuto, que atualmente atua como product owner, uma área de negócios do banco Santander, é abrir as portas para o trabalho remoto em sua carreira. “Tenho um grande desejo de viajar e conseguir trabalhar de qualquer lugar”, explica Sicuto, interessado em aderir ao nomadismo digital. Por isso, decidiu se qualificar como desenvolvedor full-stack, uma das carreiras mais valorizadas atualmente na área de desenvolvimento.

Como product owner, ele, que está há seis anos trabalhando no banco, ele lida diretamente com as áreas de desenvolvimento de aplicações no banco, responsável pela área de negócio de produtos específico. “Fico do outro lado, peço a ações para os desenvolvedores executarem”, conta.

Além do anseio por flexibilidade geográfica e de horário de trabalho e também é movido pelo interesse nessa parte de desenvolvimento, uma das áreas mais quentes de tecnologia.Com salários de parte de 5 mil para início de carreira e chegam a até 14 mil para quem tem experiência, desenvolvedores full-stack podem ser chamados de profissionais “dois-em-um”, e por isso são mais raros e caros.

Sabem trabalhar tanto no chamado front-end, a parte de interface direta de uma aplicação com o usuário e também no back-end que é a interação da aplicação com o banco de dados, autenticação de usuário e configuração do servidor.

“Esse tipo de desenvolvedor consegue melhores empregos, é um profissional visto como mais sênior, porque tem uma visão mais holística, é mais valorizado, ser full stack amplia leque de atuação”, diz Pedro Falkenbach, growth manager da Ironhack no Brasil, escola global especializada no aprendizado de tecnologia e programação, com unidade em São Paulo.

É lá que Sicuto, está se preparando para a nova carreira. O investimento no curso de 360 horas é de 16 mil, tanto na modalidade integral como noturna. Mulheres têm 10% de desconto.

O executivo da Ironhack usa uma analogia simples para explicar o que significa ser full-stack: “O front end é a pintura de uma casa e o back end é o cimento e o tijolo. É a estrutura versus o visual da aplicação”, diz.

Fonte: Exame Abril